Ah, tu pensas que tua mão me afaga enquanto corta, e que teu norte me desorienta, mas não vês que tua vil subjetividade mais te confunde que me atormenta. Faz teus dramas e tuas comédias, fundada em tuas entrelinhas bem boladas, mas esqueces, minha cara garotinha, que não vivo mais de estórias mal contadas. Mas vai, vai criando personagens, eu aqui me seguro em um só sujeito, e tu, ao mergulhar em contos de fadas, perdes o que foi teu em meu peito. 

Rodrigo f. Carniel