Era para a verdade
Tão lúcida e brilhante
Que, quando num instante
Deixou sua cidade.
Abandonasse a gritaria do povo
Pois, a luz se afastava
E o universo se tornava
Tão novo, tão novo...
E lágrimas rolavam tanto
E o tanto quanto rolavam
As águas que eles derramavam
Eram lambidas por um santo.
E era para a verdade
Tão esquizofrênica e esquisita
servir sua moradia para visita
Mas esta, não era a realidade.
As crianças que não nasceram
calaram-se por consciência
Vir à um mundo de pouco essência
É alimentar-se dos que morreram...
Numa oração não ditada
Sobre a criação não valorizada
Nesta história de loucura
Onde mora nossa essência pura.
A morte é retardada
E sua história 'inda não contada
É desfecho de um grito ensurdecedor
meio ao choro da própria dor.
A essência de uma esperança suicida está abandonada na possibilidade de nascer ao se deparar com o seu futuro incerto e impiedoso com a obscura humanidade!Guarulhos - SP
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