Estou aqui, parado...
Em mim carrego o mais profundo abismo da desolação.
(E espectros me deixam intimidado...)
Mas sei quem tem meus sonhos para sempre usurpado:

- Talvez o próprio sonho de viver imensidão!

Mas mesmo assim, eu vivo atado...
E em minhas mãos carrego o cúmulo da eterna inanição.
(Eu necessito ser desamarrado...)
Mas sei que só há sombras das mais densas ao meu lado.
Pra quem eu abriria ternamente a minha mão?

- Talvez pra minha amiga, a mutilada solidão!