A humildade envolta em doçura
Te da provas da paciência e do abrandar
Como o noviço que deixa sua morada
Para acender as fagulhas do filosofar.
Os pássaros cantam e as feras rugem
As águas se movimentam, e a luz se faz
A vida é magnífica no exercício de criar
De que valeria os ensinos, se o homem não fosse capaz?
Somos arquitetos das nossas próprias moradas
Com o grande propósito, de o nosso futuro contemplar
O tempo sem a ampulheta, e sem ponteiros
Nos fazem perder a festa, e nem vemos o tempo acabar.
Quem carrega um fardo pesado, mas goza de toda a graça
Não terá posse do engano, mira sempre no alvo certo
Obedecem as mesmas leis, aliviam suas dores ocultas
Flutuam no oceano luminoso, da verdade e do correto.
Este poema foi-me inspirado durante a leitura de alguns livros de filosofia,
como por ex: Encantamento e caminhos de Vanildo de Paiva e A filosofia do Século XX por Remo Bodei.
Jose Aparecido Botacini
© Todos os direitos reservados
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