Sombras

Nas cavernas sombrias de mim
Adormeci, embriagado de você,
Acordei para a vida mais forte
Viajei pelo mundo de Sul a Norte.

Caminhei por dunas ardentes
Sobre o deserto que engoliu minh´alma
Não vi de perto a minha sorte
Mas lutei contra as garras da morte.

Voei montado no grande pássaro
Dei asas aos meus pensamentos esquálidos,
Juntei jóias e adornos, como um pirata
Tesouros,não de vida , baús cheios de latas.

Contemplei sobre o cimo da montanha
Lancei-me ao côncavo do abismo 
fiz turismo nas portas do inferno,
Pobre Diabo,ainda pensa que é eterno.

Os cavaleiros Apocalípticos
Adornados de ferro, fogo e bronze
Espantados,me olhavam de soslaio.
(Eu não os temo; jamais)

Carrego minha cruz,
pesada nem tanto,
Da caverna eu fujo,
Do sono eu acordo,
Liberto minh´alma com arte.
(Só a morte, a morte me é certa)

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Jose Aparecido Botacini
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