As palavras olham o papel
temerosas do mergulho no mar
do esquecimento
vivas voam livres palavras
nas asas das andorinhas
claustrófobas palavras
alérgicas palavras
pulam suicidas
nos mares da insignificância

semãnticas fotos do real

Este poema diz algo sobre a impotência que sentem escritores
perante o branco mar do papel,divididos entre a necessidade de escrever e a fuga das palavras.

Aracaju - Escrevi o poema na situaçao que o mesmo evidencia.Estavaem meu quarto esperando a doce visita da poesi.

Tânia Mariada Conceição Meneses Silva
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