FOGO
És a chama que arde em mim
Que ardendo não queima, queimando
Ardo neste fogo e sinto-me bem assim
Ardendo de amor e amando
Incendiaste a minha alma
E o meu corpo quente vai ficando
Os meus braços quentes até à palma
Abraçam-te fortes apertando
Morrer no fogo dos teus beijos
Não é morrer de morte
É activar todos os desejos
E mergulhar numa paixão forte
De amor, já ardi na tua boca
Que é quente como brasa queimando
De paixão ficaste também louca
E assim nos ficámos amando
Arménio Cruz
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença