Conduzindo as Estrelas
(Célia de lima)
Cada teu verso é um acorde dos ventos
que acende o céu, conduzindo as estrelas;
rastros de letras pelo meu planeta,
propagando-se indo quando adormeças.
São o sol matutino de raios lentos
vazando as frestas da minha janela,
a me fazerem, de leitor, poeta,
à arte mais nova em que te amanheças.
Bem sei que nenhuma arte se cala;
que em silêncio ou estampido se aclara,
em cadência de dor ou de euforia...
Seja, assim, a beleza com que versas,
o que encanta, o que emana, o que dispensas,
a tua parte, a tua arte, teu dia-a-dia.
----------------------------------------------------
Imagem: Victorian Painting - art.com
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença