Desnudei a tua tez macia e bela
Qual a rosa orvalhada ao sereno,
Revivi o meu sonho sem querela
E voltei a viver meu amor pleno!
 
Delirei na avidez do teu sorriso
A expor-me o teu corpo sedutor,
Inibido eu fiquei, e o meu juízo
Ofuscado ficou, tal o esplendor!
 
Esplendor da tua plácida nudez  
Que me pôs aturdido e sem voz  
Na iminência da minha altivez!
 
Só lembrar que estávamos a sós,
Procurando preservar a sensatez,      
Para amar sem temer o logo após!
 
Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 28 de maio de 2007