Tu te lembras, mamãezinha,
Daquela criança arteira
Tentando correr sozinha,
Soltando da tua mão?
Dos dois pezinhos trementes
Tropeçando na poeira?
Da queda sem precedentes
E do joelho no chão?
Lembras do choro fingido?
O teu beijinho era cura...
Teu filho não se esqueceu:
Hoje em dia, já crescido,
Quando cai ainda procura
A mão que sempre o ergueu.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Distribua-o sob essa mesma licença