Tu te lembras, mamãezinha,
Daquela criança arteira
Tentando correr sozinha,
Soltando da tua mão?

Dos dois pezinhos trementes
Tropeçando na poeira?
Da queda sem precedentes
E do joelho no chão?

Lembras do choro fingido?
O teu beijinho era cura...
Teu filho não se esqueceu:

Hoje em dia, já crescido,
Quando cai ainda procura
A mão que sempre o ergueu.