Clamor de uma mulher

Negras horas que o destino escreve
Calam se a voz de quem simples lhe pede.
Se fosse rica teria
Remédio, ambulância e medico.
Mais como pobre só tinha
Um enfermeiro que nega.
As portas foram fechadas,
Ninguém lhe viram mulher.
Os filhos órfãos deixaram
A vida cobriu se de terra.
Porém o maior silencio
É o direito de quem pede...
Não deixem calar também,
A voz de outra mulher.

É um fato veridico, ocorrido com a Sra Maria José, no dia 07/05/03, na porta do Pronto Socorro do Hospital Beneficente D. Elmira Silvério Barbosa em Sidrolândia

Hospital de Sidrolândia-MS

Lucileide Flausino Barbosa -(Lúcio Barbosa)
© Todos os direitos reservados