Orvalho em gota que reflete a vida,
O mundo gira todo em teu reflexo!
É tudo em ti a abóbada invertida!
O céu mora no teu olhar convexo!
As ondas te cobiçam, repetidas...
O mar de ti recorda-se, perplexo...
As nuvens te saúdam, comovidas,
No seu "evaporar-chover" sem nexo...
A terra, em reverência, a te sorver,
Comporta à Terra o todo resumido,
Gerando a seiva: um ciclo se completa!
E eu choro pra regar o meu sofrer,
(Meu pranto é o Universo refletido!)
Que a lágrima é o orvalho do poeta.
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