Lembranças que me arrebatam à saudade,
Dos átimos vividos em profusa deleitação,
Como era bom! Parecia a ditosa felicidade,
Afugentando-me da assaz e nefária solidão. 

Saporífero fruto, intento da minha vontade,
Foste ninfa dilúcida para minha ostentação,
Hoje te vejo como a minha última beldade,
,Que fêz morada em meu já amaro coração.

Altaneiro é o amor quando na simplicidade,
Argúi-se por nução sua celsa consagração,
Ao avesso, fui vítima da tua insensibilidade. 

Quando a mim afirmaste sob dissimulação
Que eras dona da mais angelical castidade,
Aos teus engodos, minha convicta repulsão.