Encontro os recantos do meu aconchego,
E no meio do caos, refúgio eu sou.
Protejo as rimas e faço um soneto
Que me dá segurança por onde eu vou.

Encontro a certeza e recrio meu ser,
Olhando o constante e vivendo o finito,
Abrindo caminhos com mãos machucadas
A rimar para sempre esse grande conflito.

Encontro perfeito de estado e emoção,
Unindo a água, o fogo e o ar,
Pois lava minh'alma com seu coração.

Queimando meu peito com a força de amar,
Sentindo o frescor da brisa da tarde
Que traz no orvalho a essência do olhar!