Inda que tu me supliques
Que eu aceite o teu amor,
Não recuo nem que fiques
Envolta em prantos de dor!
Já dei trela a tantos trotes
Que me passaste na vida,
Já fui vítima de teus botes
Certeiros e até fratricidas!
O teu amor é esdrúxulo,
Não merece a compaixão,
Tu és escória de escrúpulo,
Não faz jus ao meu perdão,
Não vais me pegar no pulo,
E melindrar meu coração!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 16 de março de 2007
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença