MEU CONTAR DE CARNEIRINHOS

O sono
Vem leve, manso...
E penso
Em tudo que nme traz
Descanço...
Rosas...
Brisas...
Lenços...
Crianças,
O azul...
O ruído da chuva no telhado...
O calor humano...
Lembrança da mulher amada...
As pálpebras vão pesando...
Devagarinho...
Mansamente...
Docemente...
Adormeço...

Num longínquo passado, 1958 talvez. Pelo tempo decorrido, nem recordo a motivação, embora para fazer versos, tristeza ou alegria , não importa, acordem o estro.*

* A quanto tempo alguem usou essa palavra?

Volta Redonda