Quando?

Liberte-me da solidão,
Destranque o meu coração,
Drible todas as barreiras,
Mas não faça às carreiras.
 
Ora, santa inteligência...
Se a tiveres, essa urgência
Só fará se desbotar,
Novo quadro irá brotar:
 
Iluminado nos recantos
Escurecidos pelos prantos;
Ensolarado, colorido,
Muito vermelho, muito florido.
 
Só fico aqui imaginando:
Quando? Quando? Quando?

 

 

São Paulo, SP - 15/01/2007