Chuva fina cortando a poeira
Dádiva boa que Deus concedeu.
Rompe a semente na terra vermelha
Gerando o sustento para o filho meu.
Chuva abundante que entra na terra
Conserva a vida e dissipa o calor.
Molha a campina, o monte, a serra
E dá o alimento ao herói lavrador.
Chuva gelada, cortante granizo,
Provoca o choro e desgraça de alguém;
Na natureza nem tudo são risos
Crescemos nas penas da vida também.
E apesar da revolta e desdita,
Conserva a vida e dá rumo ao destino.
Deus concedeu essa graça infinita
Ao homem, nem sempre, fiel ao Menino.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença