Na fluência de nossas linguagens,
Terminantemente proibidos,
Nossos beijos, lá na paisagem
Hoje se afastam, reprimidos...
Portanto, tenho de ir com ele.
(A minha metade de nosso desejo.)
Mas ao lhe deixar, e eu junto dele,
Não pode existir, deixou de ser beijo...
E agora?! A distância é uma dor!
A dor que é real se o choro é sozinho,
A dor que é fria, a dor que não sente...
Por isso, entreguei uma “carta de amor”,
Desfiz a saudade, colei-lhe um “selinho”!
- Até esqueci de informar “remetente”...
Palavras ditas da "boca pra fora"?! Não sei. Apenas ela entende a "minha língua"...Escritório, sono e tédio...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença