O poeta perdeu o ritmo do verso.
Já não sente todas as palavras.
Abane a cabeça perante ao nada.
Olha ao espelho e vê o tempo.
Desiste da vida esperando os dias.

Bravo, vive a morte pelo meio termo
Barrando a luz de saudar o peito
Banhando lagrimas numa taça fina
Brindando o medo num puro liquido
Bastando o novo chegar a retina.

Este triste poeta espera a morte
Ele não sabe viver, amar, morrer.
Apenas deseja a morte como inicio
Lá ninguém vive e nem morre, apenas sofre.
Mostrando a repetição desta vida

Uma vez poeta, sempre poeta!

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