É eterno o meu canto e o meu louvor se apura
Em cada verso que eu faço, e tanto e quanto
Eu me atrevo em endeusar-te, oh, linda criatura,
Mais de mim se aproxima o teu divino encanto!
Se fosse eu o mais rude e reles trivial plebeu,
Malfeitor de elogios que me sai sutil do peito,
Viajaria mil milhas marinhas a buscar proteus
Pra revelar teus dotes, e os ostentes de direito!
Se mil luas eu tivesse, por prazer, a ti eu daria!
Mil vezes quero ver-te, deusa minha, iluminada
Ao bel grado que se sente alvor sereno o belo dia
Em que, arfante, eu me inspirei em ti, adorada,
Pra fazer este poema que de mim a ti revelaria
Toda a minha impoluta admiração por ti, amada!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 27 de outubro de 2006
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