O poder da natureza

Admiro de mais a inteligência

De um pássaro chamado João de Barro

Que sem pá, sem enxada e sem ter carro

Traça a massa e transporta com urgência

Faz a casa com muita competência

Sem cimento, sem concreto tem firmeza

Se abriga da chuva e da frieza

E não tem medo do barro derreter

Só o cego da mente é quem não ver 

Quanto é grande o poder da natureza