Não tenho inveja de quem
No mundo tem a bonança,
Aprendi a fazer o bem
Desde quando era criança.

Gosto da vida que tenho,
Deus me deixou desse jeito,
Pra ser assim me empenho
Com a bondade no peito!

Sou conformado e profundo
Na aceitação, que eu abono,
Pois meu amor é oriundo

Do fruto maior que entrono:
“Eu não sou dono do mundo,
Mas sou filho do seu dono!”

Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 18 de outubro de 2006