Poema da Perversão

O que eles dizem eu não sei
Mas nós somos dois pervetidos
Não importa o que eles dizem
A verdade é que somos sim
Pervetidos fazendo momentos divertidos

A faísca acende mesmo de longe
Sinto queimar será que ele também?
Começa pela voz gostosa
A minha espinha toda sente
Cada osso do meu corpo extasiado não mente

A faísca acende mais de perto
Sinto queimar será que ele também?
O seu olhar em mim entra
Nesse desejo que vem e só aumenta
Suor fluídos libido
A respiração em bom volume
Beijos intensos e lábios macios como de costume

Mãos grandes tecem a pele
Nos seus braços até que me recupere
Depois que por completo me engole
O corpo todo vibra e fico mole

Nesse balet erótico
Nesse tesão quase que hipnótico
Estou rendida
Apaixonada totalmente perdida
Sinto queimar

O que eles dizem eu não sei
Nada sabem sobre perversão
Nem sobre nós nem diversão
A verdade é que somos sim pervetidos
E não podemos evitar
Todos esses desejos desmedidos
Eu sinto queimar