Sincero esse mundo meu,
E eu nele, rei e vassalo,
Controlo tudo o que falo,
Servindo ao meu próprio eu.

Se encerro aquilo que sei,
Domino o interesse perdido;
Pedaço do meu eu fugido:
Vassalo fugindo do rei.

Sim, cerro comigo o meu mundo;
Critico o respeito perene;
Me isolo, concebo, fecundo;

Me entrego ao silêncio solene;
Me envolvo em compasso profundo;
Me exauro em meu vão revolver-me.