Sincero esse mundo meu,
E eu nele, rei e vassalo,
Controlo tudo o que falo,
Servindo ao meu próprio eu.
Se encerro aquilo que sei,
Domino o interesse perdido;
Pedaço do meu eu fugido:
Vassalo fugindo do rei.
Sim, cerro comigo o meu mundo;
Critico o respeito perene;
Me isolo, concebo, fecundo;
Me entrego ao silêncio solene;
Me envolvo em compasso profundo;
Me exauro em meu vão revolver-me.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença