Eu trago as mãos sujas de sangue amigo
Levo nos ombros o flagelo amor
E o "bom" poema que eu supus compor
Nas entrelinhas trouxe o "mal" consigo
Falei do bem mas a canção do "horror"
Brotou de si um sentimento ambíguo
Chamei "amor" o engano mais antigo
Que à mente humana adere sem pudor
"Conveniência" é a cadeia triste
Que prende o amante à "lei" que não existe
De contentar-se com o quase "amor"
E ergui a voz pregando a ousadia
De ser feliz mas minha poesia
Incomodava e foi chamada "dor"...

"Muda!
Que quando a gente muda
o mundo muda com a gente

A gente muda o mundo
na mudança da mente

E quando a mente muda
a gente anda pra frente

E quando a gente manda
ninguém manda na gente

Na mudança de atitude
não há mal que não se mude
nem doença sem cura

Na mudança de postura
a gente fica mais seguro

Na mudança do presente
a gente molda o futuro..."

(Até Quando? - Gabriel, o Pensador)