"Ninguém no mundo saberia o quanto ela havia amado aquilo tudo"

"Ninguém no mundo saberia o quanto ela havia amado aquilo tudo"

“De qualquer modo, quem um dia se siga ao outro; quarta, quinta, sexta, sábado; que a gente desperte de manhã; olhe para o céu; passeie pelo parque; encontre Hugh Whitbread; depois, subitamente, Peter; depois aquelas rosas, era o suficiente. Afinal de contas, que inacreditável era a morte! – que aquilo devesse terminar; e ninguém no mundo saberia o quanto ela havia amado aquilo tudo; quanto, a cada instante...”

 

Virginia Woolf- Mrs. Dalloway

Eloisa Alves
© Todos os direitos reservados