Nós não entendemos porra nenhuma.
Também alimentamos a falsa pretensão do conhecimento.
Dirigimos nossas vidas em direção ao muro
E mal aguentamos um murro, quem dirá o impacto?

Levei uma surra do destino!
Mas ora só: Quem o provocou não fui eu mesmo?
Falta em mim (e em nós todos) o senso de responsabilidade.
Alimentar a fome de rancor do passado não aliviará o futuro...

Comi um pedaço da torta de vermes da sociedade,
Mas jamais serei o eremita "demente" da amoralidade.
Tropecei, sim, mas isso faz parte de mim enquanto sem vergonha,
O qual continua feito tudo quanto já levou algum tombo na vida
E permanece, apesar desse enxovalho.

Vamos com tudo neste estado de confusão mental
Onde não entendemos nem um terço da merda do mundo,
E, aliás, é muito menos que isso o que compreendemos...
Busque culpas em mim, mas cada um de nós também as têm
E é assim que se erigem Torres de Babel. Amém!