Vive-se numa trajetória homicida

Em que a violência campeia atroz,

Rios e afluentes se perdem na foz,

Desmancham-se sob o viés suicida.

 

Consuma-se a ingratidão do homem

Que tudo planeja visando ao estertor

Sacrifício da destruição sem sobrepor

Diante da adversidade o sobrenome.

 

Revoltas incendiárias remexem trupas

Entravadas sob medo de podres trutas

Envenenarem o teor de anátemas sãos...

 

A insensibilidade remonta vários séculos

Que juntos deterioram os tempos lóculos

E ainda hoje há cadáveres sob os chãos!

 

 

DE  Ivan de Oliveira Melo

Ivan de Oliveira Melo
© Todos os direitos reservados