Numa noite qualquer
No meio da semana
Desorientada criatura
Caminhava no vazio

O vento sequer
Notava a choupana
Frágil escultura
Resistente ao frio

No beco da amargura
Ecos de torturas
Ecoavam sombrios

Era a escravatura
Em medonha figura
Fustigando o Brasil.