Fantasia Que Mata e Acalma

Minha mente flutua de fantasia em fantasia
Vivendo cada dia como se o tempo não passasse
E enquanto flutuo para longe de uma anistia
Meu subconciente encara este impasse:

A realidade é dura e fere minha vontade de viver
Me fazendo ranger os dentes no frio da incerteza
Pois eu não me sinto apto para sobreviver
Embora eu tenha sido agraciado pela natureza

Não encontro também o plural da parceria
Portanto na fantasia eu forjo o meu par
Mas chega uma hora que tudo perde a magia
Pois a valsa imaginária não foi feita para dançar

E fantasiando eu nevego no mar da imaginação
Nascendo da minha mão todas as minhas artes
Porém sou feito um bom violeiro sem violão
Pois em minha vida me faltam muitas partes