Tudo se resume ao tremendo mistério
De existir sem um claro propósito.
Vida: uma ventania estranha e passageira
Onde nada se guarda, não importa o depósito.
De que importa onde se fixa o encaixe?
No final, a fama e a construção se esvaem
Na tempestade do tempo tenebroso
Onde lembranças e méritos caem.
O mundo é uma entidade de perversão absoluta.
Há caos e a ordem é inatural, criada por humanos.
Queremos afunilar os problemas, mas eles é que nos afunilam
E trazem grotescos e permanentes danos...
Guerra, a qual traz peste, fome e então a morte.
Apocalipse pessoal ou geral? Quem manda no mundo?
Vaziez da busca sem resposta deste quebra-cabeças,
Em que longe da resolução, nos coloca em um buraco sem fundo.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença