Estar comigo com melancolia, despretensioso e com animosidade,
mas assediando vivaz a luxúria me fez, no detalhe, observar.
Pecar pelo excesso mostrou o interesse libertino da sua Identidade,
É preciso, não só em cima, mas lado a lado, a vida com o outro compartilhar.
É tão comum e transitório dedicar só a carne o seu passageiro desejo
ser escravo do instinto, que puxa para baixo seu olhar e a sua cabeça,
que pensei que não reclinaria tanto na soberba seu traquejo,
e até passei a pedir esmola de você, como se fosse isto uma riqueza.
Desânimo que, em momentos, desviava para o que eu, romântico, detesto
No passatempo, qualquer coisa serve, eu sempre medindo forças e perdendo,
Objetificando cada vez mais e esvaziando de sentido todo o resto,
do que não se passava só na noite, mas construído em paz, ingênuo e pleno!
Acabando a esperança de te salvar deste interesse, em precipício,
vendo você na fixação deste vício, curando a ressaca com a bebida!
É claro agora, o porquê eu disse em desabafo, ao meu suplício
como pode fazer isso comigo, na ocasião daquela saída!
Temo ser o que buscou quando aqui chegou, desde o começo.
já que não segurou comigo sua vida, miséria a um bem feitor.
Fulgás, dizia-se sufocado e proibido à minha presença, em fiel apreço,
Mas em frenesi já colecionava, medindo à fita métrica o tamanho do seu amor!
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