É no ponto final, da ilusão do bordado,
que se arremata, e se vira do avesso
O que era sem razão, é agora mostrado
E o fim se vê, desde o começo.
É no ponto final do ônibus,
Que depois de tanto caminhar, está vazio
Que se avalia o tamanho do ônus
Que se conclui que não era sadio.
É no ponto final do intrincado texto,
Que as entrelinhas fazem todo o sentido.
Que se desvenda o porquê do pretexto,
Que se sabe, de verdade, o que foi vivido.
Guilherme dos Anjos Nascimento
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