A esperança esverdeada no imaginário de alguém
acabou.
Acabou também a tonalidade esbranquiçada da paz.
Entre idas e vindas, altos e baixos, findou-se o amor em cor avermelhada,
a alegria de tom azul ou amarela. De repente, tudo se acabou.

Acabou a crença, a fé, sem tons, sem cores, restou apenas o vazio, o vácuo,
o nada, a escuridão das luzes apagadas.

Não é que simplesmente a poesia morreu,
é que o ser humano a matou, ao matar tantos seres humanos,
irmãos iguais a nós.

Somos a poesia e estamos mortos
sem corpo ou com corpo, tanto faz!

Diego de Andrade
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