Sou a que está lá sem nunca ter saído de dentro.
Consigo assim esconder a tempestade
que me definha indefinidamente.

As corrente pesadas,
nas quais me sufoquei ,
aperta-me vagarosamente.
Este cárcere eu mesmo ergui,
reboquei e
pintei.
Moro nele
despercebidamente.

Coragem há
para lutar contra a prisão,
falta é vontade de olhar para a porta
E vê-la sem trancas. 

Um passo é apenas passo.
Alguns,contudo, pesam
toneladas
de complexidade .

Sil de Jesus
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