Sou a que está lá sem nunca ter saído de dentro.
Consigo assim esconder a tempestade
que me definha indefinidamente.
As corrente pesadas,
nas quais me sufoquei ,
aperta-me vagarosamente.
Este cárcere eu mesmo ergui,
reboquei e
pintei.
Moro nele
despercebidamente.
Coragem há
para lutar contra a prisão,
falta é vontade de olhar para a porta
E vê-la sem trancas.
Um passo é apenas passo.
Alguns,contudo, pesam
toneladas
de complexidade .
Sil de Jesus
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados