E ele se desfazia da disfasia do dia-a-dia.
De azia quase sempre o coitado sofria,
Parecia até ironia, viver sem melhorias
Da profecia à porcaria se produzia agonia.

E quanto mais fugia, mais se prendia.
Essa pequena maioria promovia alegorias
Sem importância, mas em abundância
Por ignorância, acatava tais instâncias

A arte e ciência elucidam a consciência
O consumismo alienante nos exclui
Mercadoria, Doria, doia, um dia, eu ia...
mas acabei me acomodando e não fui...

João Ramiro
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