Eu ando descalço
Entre espinhos e rosas caídas,
Sangram meus pés
Na terra de morte, ferida,
As marcas que deixo
Talvez me sirvam de guia,
Quem sabe amanhã,
Quando voltar a folia,
Agitem meus pés
Em ritmo e melodia,
Em festa de gente do povo
Até que a noite
Se transforme em dia.