Não vivo mais no universo de tamanhas idealizações,
Já que a vida afigurou-se tão feia.
Desafios constantes, decepções, a humanidade em teia
Feita de labutas e inconstâncias, forjou tais concepções...
Aquele fogo dos sonhos não mais em mim incendeia
Os ideais do passado, ingênuos, prenhes de iluminações
Em vitrines de esperanças surreais, a drenar corações
Em conceitos belos, mas alheios... Que hoje meu ser já não ateia...
Todavia, ainda continuas sonhando uma história tão romântica.
Mostrei quem sou, sem ocultar e mentir, mas atlântica,
Permaneces no passado a idealizar em um querer tão profundo...
E por mais que o corpo tente, as mentes e espíritos são incompatíveis.
A hora de admitir que o tempo passou e somos impossíveis
Um para o outro, é agora... Estou no real, e isto, é fora do teu mundo...
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