Biografia de Ialmar Pio Schneider - Dados pessoais: Nasceu no município de Sertão, antigo distrito de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, em 26-08-1942. Filho de Henrique Schneider Filho e dona Amábile Tressino Schneider, ambos falecidos.

 
Biografia de Ialmar Pio Schneider  - Dados pessoais: Nasceu no município de Sertão, antigo distrito de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, em 26-08-1942. Filho de Henrique Schneider Filho e dona Amábile Tressino Schneider, ambos falecidos.

Cursou o Primário em sua Terra Natal, na Escola Pio X, das Irmãs Franciscanas, onde, diplomou-se, inclusive em datilografia com 13 anos de idade. Ingressou do ginásio Cristo Rei, dos Irmãos Maristas, em Getúlio Varas – RS, onde meu pai me levou para estudar e trabalhar, o que sempre fiz, enquanto interno, o irmão Cipriano que esteve em Sertão – RS, para fazer o exame de datilografia, falou às irmãs que aceitavam alunos que trabalhassem para estudar e minha mãe se interessou em falar com às irmãs a respeito do assunto, assim sou muito grato aos meus incomparáveis pais que tudo fizeram para que estudássemos todos os seis irmãos, e aos Maristas por me darem esta grande oportunidade de seguir meus estudos, sem interrupção, lavando salas de aulas, servindo as mesas dos internos, enxugando a louça e os talheres, arrumando as mesas, e finalmente, trabalhando da secretaria, datilografando históricos escolares, recebendo matrículas, inclusive nas férias escolares, quando permanecia para exercer estes trabalhos todos;
que concluiu após 4 anos, em 1959, período em que iniciou a compor poesias; daí transferiu-se para Passo Fundo – RS, onde ingressou no Colégio N. Sra. da Conceição, dos Irmãos Maristas, cursando, então, simultaneamente, o Curso Científico e a Escola Técnica de Contabilidade, por um ano e meio, onde continuou escrevendo poesias, inclusive gauchescas, algumas das quais foram publicadas no Jornal do Dia de Porto Alegre, até que um concurso público para o Banco do Brasil S.A., o levou a Cruz Alta – RS, onde assumiu em 22-08-1961, poucos dias antes de completar 19 anos de idade, continuando seu curso de Técnico em Contabilidade, e, posteriormente veio a integrar o corpo de funcionários da agência de Soledade  - RS, que estava em instalação, o que ocorreu em 06-01-1962, completando seu curso em Técnico em Contabilidade, na Escola Técnica de Comércio “Frei Clemente”, em 15-12-1962, cidade na qual permaneceu por 5 anos, onde exerceu o cargo de Fiscal da Carteira Agrícola do Banco, até ser transferido para a Metr. Tiradentes do Rio, onde não chegou a tomar posse, tendo feito uma permuta tríplice com outros dois colegas, vindo a assumir em Canoas – RS, em 1967, para logo após um ano se transferir para São Leopoldo – RS em nova permuta com outro colega, onde tencionava tirar o Curso de Direito na Unissinos, o que não se concretizou, tendo casado em 1968 com Helena Dias Hilário, de Soledade – RS e transferindo-se para a Agência Centro do Banco do Brasil S.A., de Porto Alegre – RS EM 1969 e residindo em Canoas  - RS, na rua da Figueira, quando nasceu sua filha Ana Cristina Hilário Schneider, no Hospital Fêmina de Porto Alegre, recém inaugurado, em 1971 e depois na rua da FAB 353 onde adquiriu em casa e permaneceu por 3 a 4 anos, compondo poesias diversas, inclusive a maior parte de seus poemas gauchescos, ainda inéditos, bem como muitos sonetos, então com 30 anos de idade.
Resolveu novamente transferir-se de cidade a fim de ficar mais próximo dos seus parentes e os de sua esposa e pleiteou em uma permuta o que conseguiu para cidade de Passo Fundo – RS, tendo lá permanecido por cerca de 3 anos, ocasião, na qual requereu e foi transferido para a agência do Banco em Palmas – PR, onde residiam sua mãe e  seus irmãos, de cuja remoção desistiu pelo motivo de sua esposa ser professora estadual e não ter conseguido aproveitamento naquela cidade; mas por dificuldade em adquiriu casa de moradia, retornou a Canoas – RS, onde tinha deixado sua casa alugada e onde voltou a residir e a trabalhar no Banco, até que em uma concorrência nacional para fiscal da Carteira
Agrícola do Banco, foi nomeado para a cidade de Antônio Prado – RS, onde permaneceu por 2 anos e meio, aproximadamente.
Por último, regressou a Canoas – RS em 1980 onde adquiriu um apartamento em que residiu até 2002, na rua que leva o nome do grande pintor Pedro Weingartner, tendo feito o vestibular para a Faculdade de Direito do Instituto Ritter dos Reis, foi classificado em segundo lugar, de que também participou o ilustre jogador de futebol do Internacional, Paulo Roberto Falcão, que logo depois transferiu-se para a Itália.
Trabalhando no Banco do Brasil S.A. – agência de Canoas – RS e estudando, só conseguiu formar-se em Direito nas Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis em 20 de dezembro de 1990, após 10 anos de curso superior. Enfim, antes tarde do que nunca, como lhe disse por ocasião da formatura do Reitor Dr. Romeu Ritter dos Reis.
Transferiu-se para o CESEC do Banco do Brasil S.A. – Sete de Setembro em Porto Alegre – RS, onde trabalhou até 11 de setembro de 1991, tendo completado 30 anos de alguns dias de serviço no Banco, quando se aposentou por tempo de serviço.
Por enquanto, continuou morando na cidade de Canoas – RS, mas não descartava a possibilidade de mudar-se para a Capital, onde possui um apartamento no Bairro Tristeza, à rua Dr. Mário Totta,  que estava pagando, financiado pelo CARIM da PREVI, com uma vista maravilhosa para o rio Guaíba, uma vez que se trata de uma cobertura que poderá, inclusive, ser ajardinada, como tantas outras que lá se vêem e em uma janela do qual até um joão-de-barro já fez um ninho há uns dois anos. Como diz o inigualável poeta gauchesco, o saudoso, Jayme Caetano Braun: “Eu até fiquei contente;/ Dizem que dás muita sorte !”, em seu poema “João Barreiro”.  Atualmente, sua filha Ana Cristina, casada com o saudoso André Ricardo de Moraes Vieira, ambos advogados, com escritório próximo, na Av. Wenceslau Escobar, estavam lá residindo, até que a tragédia que nos atingiu com o falecimento do nosso André, vítima de um derrame hemorrágico.
Durante os meses de verão, dezembro, janeiro, fevereiro e março, permanecíamos na praia em Capão da Canoa – RS, cidade praiana, onde possui um apartamento de veraneio, local em que tem produzido diversas poesias: poemas, sonetos e trovas. Nos últimos dois anos desloca-se com sua família, por uns dez dias em final de temporada, para a praia de Canasvieiras, uma vez em Cachoeira e Bom Jesus, em Florianópolis  - SC. Eis, em rápidas pinceladas, a sucinta autobiografia de um poeta menor.
ENTIDADES A QUE PERTENCE: Casa do Poeta Rio-Grandense, desde 1982; União Brasileira de Trovadores – Sede de Porto Alegre – RS; Grêmio Literário Castro Alves, idem; e outras.
BIBLIOGRAFIA: Fez sua estreia  editorial  na obra TROVADORES DO RIO GRANDE DO SUL, vol. 3, organizado por Nelson Fachinelli, 1982. Publicou sua obra poética “Sonetos e Cânticos Dispersos”, em 1987, pela Editora Vendramini. Figura em outras coletâneas como segue: VOZES DO SUL,1983; GENTE DA CASA, 1984; LETRAS DO BRASIL, 1985; TROVADORES DO BRASIL, 1986; ANTOLOGIA POÉTICA, 1I986; POETAS BRASILEIROS – Vol. I, 1994; POETAS BRASILEIROS, Vol. II, 1996; POESIA & JUSTIÇA – Vol. II – 1996; GENTE DA CASA -
Coletânea Poética – Editora ALCANCE, 1997: todas organizadas por Nelson Fachinelli; POESIAS ESPARÇAS REUNIDAS – edição própria de publicações em diversos jornais – ano 2000.
Tem inúmeros poemas (sonetos e trovas, principalmente), contos, crônicas e artigos publicados em diversos jornais, a seguir nomeados: “O PALADINO”, de Soledade – RS, 1965 e 1966; “PANORAMA PRADENSE”, de Antônio Prado – RS, 1978; “CORREIO DO POVO”, de Porto Alegre – RS – na coluna Do bric-a-brac da vida – Nilo Tapecoara – de 5.3.1981 a 16 de maio de 1987 e no suplemento literário de sábado, Letras & Livros, organizado pelo saudoso e ilustre jornalista e radialista Jayme Copstein, de quem recebeu a seguinte apreciação em 208.83 – IPS – “Soneto da consolação: o autor entende de soneto. Bom de métrica, no seu soneto de 10 sílabas poéticas, ou decassílabo. Será aproveitado. E prossiga...” em 1983; “O TIMONEIRO” de Canoas – RS, DE 21.8.1981 a 30.8.1991; ‘RADAR” de Canoas – RS, DE 13.02.84 a 02 de abril de 1987; “DIÁRIO DE CANOAS”, de Canoas – RS, a partir de 17 de julho de 1998 até a presente data; e “JORNAL DO COMÉRCIO”, de  Porto Alegre – RS, EM 18 de novembro de 1998; 18 de janeiro, 28 de maio e 5 de novembro de 1999, entre outros.
Já publicou no ‘O JORNALECÃO”, de Porto Alegre – RS e atualmente publica sonetos, poemas e trovas no jornal “ZERO HORA” de Porto Alegre – RS.
 
 
 
 

 

Ialmar Pio
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