Há quem, decidido e com ira, atire uma pedra,
Há quem, que de cima do muro e calado, lave as mãos,
É preciso, Tomé, um milagre de era em era,
Pra, enfim, tratarmos os oprimidos como irmãos?
Há quem tenha preconceito, desunião e falta de amor,
No pensamento, uma coroa, e nos braços, uma cruz,
Para sempre te crucificar outra vez, nosso senhor!
Mesmo depois de iluminar o caminho com sua luz!
Guilherme dos Anjos Nascimento
Guilherme dos Anjos Nascimento
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados