A fantasia consome o poeta
Quando há sede de inspiração...
Então o artista bebe as palavras,
Arrota sumariamente as emoções
E respira mavioso o inexpugnável.
 
As alegorias edificam uma exegese
Que são a epopeia da criatividade...
Sintomas telúricos provocam a fome
De plantar e colher o alimento da alma
Que são as sensações emanadas da ficção.
 
A poesia é o éter do imaginário
Onde o pensamento absorve o lirismo...
O sentimento carrega doses de uma energia
Que ultrapassa a atomística do que é infinito
Para celebrar com fecundidade meneios utópicos.
 
Assim, regurgita-se a obra literária
Sob os alicerces e reflexões simétricas...
No espaço artístico decodifica-se a mensagem
E exterioriza-se o plasma dentre labirintos
Que evocam de forma sublime a arte de escrever!
 
 
DE  Ivan de Oliveira Melo

Ivan de Oliveira Melo
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