Detenham o Fascismo!

Onde está o tão aclamado inimigo, o formidável oponente,

Que justifica que o estado imponha medo em seu povo?

É invisível? É um fantasma espectral?

Não. Este algoz advém da mentira propagada

Pela política de má fé!

 

As minorias não devem se curvar às maiorias,

Porque em termos de humanidade, todos são iguais,

Todos pagam impostos e os direitos são idênticos.

Nunca aceitarei que alguns sejam suprimidos

Para que se estabeleça uma "utopia", cujos

Fundamentos foram estruturados em sangue inocente!

 

Há o combate a ser travado, sim: contra os jingos

Fundamentalistas que almejam controlar com punhos de ferro,

Espalhando o terror e manipulação dos meios

Através da exploração e fustigação dos mais pobres,

Dos mais fracos e desprovidos...

A tirania nunca se fez justa.

Os fins não justificam os meios.

 

Não, não se trata de anarquia desenfreada.

A justiça social, a consciência politizada,

São assuntos que devem ser direitos, não privilégios.

Posto que um país justo é aquele onde moral

É poder caminhar de cabeça erguida, independentemente

De raça, etnia, sexualidade, cor, gênero e credo.

 

Detenham o fascismo! Os rugidos de canhões,

Devem ser sobrepujados pelo clamor da população

A exercer direitos e deveres com a consciência limpa!

Varram a corrupção aos entulhos dos maus exemplos

E acima de tudo, não abaixem as cabeças!