Criatura de segredos emaranhados em linhas invisíveis,
No ápice do egocentrismo deixas rastros de massacres
E olha para o céu a clamar que o mundo o forçou a isto...
Não há honra entre a humanidade indecisa em seus desejos.
Confundimos amor com sexo; sexo com pornografia
E acreditamos que nossas causas são válidas e interessantes
Em lógicas dementes e entranhados nós
Os quais amarramos em torno de nós mesmos para não nos perdermos.
Todavia, não nos encontramos também.
Cada idealismo passa por cima de trilhas de cadáveres.
Escolhemos a mentira para que a sociedade amadureça.
Cérebros que visam enganar em vez de pregar sinceridade,
Porém, a verdade fere tanto que poucos a querem
E ficamos assim: andando em círculos, perdidos.
Essa história de amor verdadeiro é um conto de fadas.
O homem é um sobrevivente das conveniências...
Muitas falas suculentas de frutos adocicados das farsas
São mastigadas cotidianamente em nossas vidas.
O que esperar se ninguém mais espera?
Passar por cima dos destroços e carcaças deixadas após decepções
É só mais um passo para que tentem escrever algo na tabula rasa...
Lições aprendidas para permanecer neste universo duro
Em que rasgamos tripas para sentirmos vida;
Em que queremos chegar ao topo, mas o labirinto nunca termina...
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