Às vezes, meu pensamento tento compreendê-lo...
Em muitos estão os enigmas que são bastardos,
No entanto uso meus códigos para interpretá-los
No cume do raciocínio e isso tira o meu sossego.
 
Em linhas diagonais as palavras são conselhos
Que administram a mente sem poder diagramá-la,
Nas vestes do meu senso percebe-se uma opala
Em cujos sedosos fios meu eu dorme sem retê-los...
 
As reflexões pairam sobre os vértices de ampolas,
Então uso da inteligência para sutilmente repô-las
Pelos circuitos paralelos onde a consciência é vida.
 
Sob as luzes dos sonhos ocupo todos os espaços
E me desvendo reprimido sem conseguir detectá-los,
Pois a existência é simbiose e não posso persuadi-la!
 
 
 
DE  Ivan de Oliveira Melo

Ivan de Oliveira Melo
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