Um dia estou aqui.

Em outros...bem,nem sei a certeza de um outro amanhã

Os meus caminhos,não são meus esses caminhos,não me pertencem e nem se quer pertenço a mim mesmo...sou estrangeiro nesse mundo.

Existo em um composto de carne e sangue.

Habito a terra através desse corpo,como alma estrangeira,um bicho indomável teimo em sobreviver.

Sou alma estrangeira,cobaia pra morte...verdade única a me pertubar o espírito,vela o meu sono todas as noites

quando vou dormir,ora ele é leve ao acordar pela manhã,e em uma manhã qualquer será eterno pra nunca mais voltar.

Alma estrangeira nesse corpo frágil

Carne,suor,lágrimas e...esperanças.

Alma estrangeira como caixa de pandora,coabita ali sonhos e f rustrações,pois não sou santo

mas uma metade sou demônio e sigo acreditando em futuros que nunca virão.

Alma estrangeira,nesse corpo estrangiero,sempre oscilando

na fronteira entre a vida e a morte.

Alma estrangeira...é alma solitária.

 

Charles Feitosa de Souza
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