Se me entrego à busca da paz do eu, quem será capaz de tirar-se o sono?
Quando percebo que a vida me mostra as lições advindas das consequências dos meus anseios, torno-me mais capaz de aprender na entrega?
Se confio na minha consciência, pelo sucesso diário da busca pelo conhecimento necessário da paz almejada e da vida tranquila, o que seria de mim sem a confiança adquirida nas quedas vividas?
Poderia eu aceitar a derrota e chorar as lamentações da vida triste e lacrimosa, tendo uma fortuna de oportunidades e beleza de experiências para ser sentida?
Jamais, eu sou força, luz, sentimento, entrega vibrante e amor.
Quando me abro ao novo, deixo as mazelas para trás para perseguirem outros seres medrosos que não a mim, e dessa forma me torno guerreira de lutas vindouras, sinto batalhas enérgicas e guerras vencidas.
A vida se abre diante dos meus olhos, me trazendo força, conhecimento, liga, benção, estratégias, carinho e muitos prazeres divinos. Como seria eu capaz de lutar contra isso, de maneira majestosa sem parecer cega aos ensinamentos da carne?
A fé me trouxe serendidade, ao passo que toda luta se tornou mais branda. Pois possui ferramentas que me tornaram grandiosa na batalha contra o mal, e essa plenitude só foi conquistada pela construção de um relacionamento íntimo com Deus, com o céu, com o infinito.
Ao descobrir que devo sempre agradecer, ao invés de somente pedir, descobri que a paz do eu já estava aqui.
Ao deixar o ego, e todas as suas fraquezas maldosas, abri meu coração com confiança para que cada dia se tornasse único, e com isso eu tivesse a oportunidade de respirar fundo, no amor profundo, incondicional com as forças que tornam tudo uma coisa só.
Percorreu neste momento em todo meu corpo, uma energia que me deixou flutuante, atuante e dominante, que não mais me deixou com medo mas me mostrou que eu sim de fato devo ser atuante.
O dom a mim concedido, deve ser espalhado, deve ser sentido, deve ser ensinado. Não é um fardo e sim uma dádiva, que transforma o mundo e o mais importante, me faz importante, não pelos feitos realizados, mas pela necessidade de torna-me um ser puro, de bondade, e de amor sem limite.
© Todos os direitos reservados