DEVEMOS DEIXAR DE ACREDITAR?



Amor...Ah, o amor! Ele me inspira de tantas maneiras que nem consigo dar limite à ele.

Se pudéssemos descrever o amor, não seria necessário...Bastaria fechar os olhos e dar asas à nossa maravilhosa imaginação. Quem sabe, orar à Deus agradecendo por estarmos vivos, ou ainda beijar um filho e olhando bem fundo em seus olhos dizendo o quanto o amamos, ah, que delícia de sentimentos esse amor...Ah, o amor!
Ele não precisa explicação, muito menos conceito definido. Despreza falsas declarações que apenas acontecem para egos inflados e corrompidos!
Somos capazes de sentir amor quando estamos com o ego ferido? Ou ainda quando estamos nos sentindo traídos?
Poderíamos agir com a grandeza do céus e abençoar àqueles que por falta de amor, nos levam às lágrimas por horas corridas?
Não sei mais ao certo como se comportam os corações adoecidos, por falta de tudo e com o amor caído...
Talvez nos falte forças para lutar contra desencontros de almas errantes, talvez por cansaço, ora por crer que nada podemos fazer neste instante!
Se pudermos todos ir contrário ao vento, respirando fundo ao pensar na cura do amor tentante... Podemos nós sermos o calmante?
Quando a jornada do amor, torna-se triste, ele adoece transformando-se em dúvidas, descrença, dor, mágoas, inseguranças.

Ao fazermos nada, deixamos que ele tranforme-se em ódio tolerante. Um coração que transborda lágrimas cativantes, acaba com o tempo virando cicatriz ardente...

Ah, o amor...por onde andas nessa selva de dor que te encontras? Estou aqui eu tão preocupada em te encontrar e jamais desistir da tua cura.

Como podes esconder-se de mim, rainha reluzente, que transborda o amor no mundo como água corrente.

Obstáculos intransponíveis que me apertam o peito, na busca insistente por você ódio, amor doente.

Quero curar-te do que tenhas, mas estás tão perdido em ti mesmo, que não és capaz de ver-me à tua procura incessante!