POEMA DUMA GOTA
Uma gota d’água,
Fazia ginástica sobre um arco íris,
Com triplos mortais
Sobre todas as cores!

Era do azul,
Onde normalmente morava,
Que mais gostava!

Naquele belo arco-íris,
Saltava, saltava, feliz,
Mas cada vez mais cansada,
Sentindo-se pesada!

Até que, quando na ponta extrema do arco íris,
Desequilibrou-se da ponta do seu verde,
E num ai ai, num cai não cai,
Num balança balança,
Caiu, de barriga, do arco-íris,
Rebentando sua bolsa d’águas!
Que na terra eram esperança.

Pariu chuva,
Com fortes chuvadas,
Regando seca terra,
Tornando-a feliz,
Florida!
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Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque

-Silvino Figueiredo- Portugal

Silvino Taveira Machado Figueiredo
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