AO SEU LADO
 
O temporal balança o viver
Proporciona-me a arte para sofrer de tanta inspiração
O temporal arranca meu poema
Dá-me a força do dilema para mover a emoção
 
O vendaval leva-me ao seu querer
E oferece a brisa suave do seu olhar de tamanha virtude
O vendaval julga o equilíbrio dos meus pés
E arrasta a alma ao delírio da solicitude: um gesto de perdão.
 
A arte vagueia nas veias ricas de fantasia
E coleta versos de amor, com ternura e viva cor...
A arte escreve nos meus olhos a alegre poesia
E rima com jeito de saudade, dando vida e curando dor
 
A palavra renasce, sai da alma e o canto acalma
E lança nas páginas da simplicidade lágrimas do bom sabor
A palavra se firma, se renova, se denota... É a transformação da alma.
Deixa cair nos caminhos do tempo o frio que tornou calor...
 
O sentimento revive com o brilho da felicidade que nunca cansa
E extirpa, do âmago do êxtase, a beleza de sua companhia
O sentimento agradece, ama mais e não padece de tanta esperança
Voa meu poema, mas volta... Quero sempre a sua cama e o mesmo amor para o raiar do novo dia.
 
Amo-te! Perdão por não saber equilibrar o correto.
 
Seu poeta, Robson Gideão Soares.
Barreiras, 01/08/2014

Robson, poeta da nova vida
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